A origem da palavra Carnaval é controversa. Há quem afirme que no ano de 590 o Papa Gregório I, O Grande regulamentou as datas do Carnaval, e criou a expressão -"dominica ad carne levandas"- que significava (domingo não se come carne), que foi sucessivamente abreviada até a palavra Carnaval. Outros afirmam que a sua origem vem do latim medieval "carnevale" (adeus à
carne) e que tem a ver com o período da Quaresma, ou seja, os 40 dias que vão desde a 4ª feira de Cinzas e o domingo de Páscoa. A quaresma deveria ser o período de penitência do jejum para preparar o corpo e a alma para a Páscoa. Por isso nos dias que antecediam a Quaresma, a população dedicava-se aos prazeres da carne "carnis vales", sendo que "carnis" significa carne e "vales" prazeres.
Em Portugal, o uso da expressão Carnaval" só começou a ser conhecida como tal a partir do sec. XIX, ainda que a expressão remonte já à época medieval.
O Entrudo, a designação tradicional pelo qual ainda é muito conhecida no nosso país, era uma celebração que anunciava a entrada da Primavera, passando mais tarde, a ser atribuído ao período que dava entrada à Quaresma.
Fonte: Wikipédia ; uma-estrela-do-mar blogspot.com
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
WORKSHOP DE ESCRITA CRIATIVA
São como cristal, Workshop de Escrita Criativa
as palavras. Vem sentir o prazer da escrita
Algumas, um punhal, praticando o desenvolvimento
um incêndio. de ideias de forma original.
Outras,
orvalho apenas. Dia 19 de fevereiro pelas 14.30
... na Biblioteca Escolar
Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?
Eugénio de Andrade
as palavras. Vem sentir o prazer da escrita
Algumas, um punhal, praticando o desenvolvimento
um incêndio. de ideias de forma original.
Outras,
orvalho apenas. Dia 19 de fevereiro pelas 14.30
... na Biblioteca Escolar
Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?
Eugénio de Andrade
DIA DOS NAMORADOS
O AMOR, quando se
revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente...
Cala: parece esquecer...
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
P'ra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...
Fernando Pessoa
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